No início de 2009 sonhei que este seria o meu último ano de vida. Sei agora que de facto deixei de existir. Um outro ergue-se da ruína de mim, devagar, reconhecendo a crença em si próprio, no caminho que julgou ter perdido, na doce e frágil fé, na imensidão que o Amor é. Fomos crianças no nosso sentir. Sei que renasci e criança sou ainda. Sei que olho para o chão e me vejo a caminhar. Sei que olho para o céu e vejo as estrelas. Sei que olho em frente e sinto o meu crescimento a crescer. No fim de 2009, sonhei que não estavas feliz. Trata de ser feliz, pois apenas a tua felicidade redimirá a dor germinada.terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Sei que
No início de 2009 sonhei que este seria o meu último ano de vida. Sei agora que de facto deixei de existir. Um outro ergue-se da ruína de mim, devagar, reconhecendo a crença em si próprio, no caminho que julgou ter perdido, na doce e frágil fé, na imensidão que o Amor é. Fomos crianças no nosso sentir. Sei que renasci e criança sou ainda. Sei que olho para o chão e me vejo a caminhar. Sei que olho para o céu e vejo as estrelas. Sei que olho em frente e sinto o meu crescimento a crescer. No fim de 2009, sonhei que não estavas feliz. Trata de ser feliz, pois apenas a tua felicidade redimirá a dor germinada.
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“Um outro ergue-se da ruína de mim, devagar, reconhecendo a crença em si próprio, no caminho que julgou ter perdido, na doce e frágil fé, na imensidão que o Amor é.”
ResponderEliminarE sabes...O caminho que leva ao crescimento nunca é de relva suave. É um trilho de montanha pejado de muitas pedras…no entanto persiste-se, agarra-se, aguenta-se…
As tempestades fazem os carvalhos lançar raízes mais fundas! E há sempre um rio que nasce perto dos lábios de quem alimenta a sede de mudança….
Às vezes, parece que as palavras não são suficientes e os nossos desejos e anseios não chegam e espalham-se pela brisa, nos imensos dias que levam ao conhecimento de nós próprios…
No entanto, saberemos sempre, que o despertar do horizonte começou no exacto momento em que, de madrugada em madrugada, fomos transformando, descristalizando aquilo que será a nossa próxima estação ….
E então, antes que a memória nos apague e esconda a nossa inquietação, quando o frio devassar, muitas vezes sem explicação, impacientando os desgostos de Inverno, procurando os indícios da nossa infância…
Lembramos, em matinais silêncios e mesmo que fatigados pela travessia da vida, a nesga de cor, o rubor das flores, o improviso da paisagem e a força de vontade que nos foi deslumbrando os olhares muitas vezes acompanhados pelas palavras de alguém que nos traz no coração incondicionalmente...
Não será então o teu “último ano de vida”...mas 2010 será o teu início!!!
MC