domingo, 20 de dezembro de 2009

Num dia que nascia

Não digo que não à insaciável sucessão dos dias. Eles cilindram corpo e alma, até à planura de onde ainda se acredita no movimento em frente que a vida foi. Se digo não, apaga-se a derradeira luz e deixo de existir. Bastaria um toque, um sopro e todo o pensamento das coisas passadas e futuras cessaria. O agora, torturador de serviço, rumaria então para outras paragens e também eu, em direcção à paz e luz, beijadas num dia que nascia.

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