quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Augúrios de outubro nº 7

Sumiste. Colocaste-te na evidência da morte de ti, da morte de mim. Não me deixaste velar-te. Vela então tu por mim, emoção ausente, que te foste na cupidez do presente. Agora que aqui não estás, talvez desça eu sobre ti, quando estiveres a dormir teu sono de menina. Colocarei a palma da mão na tua cabeça e abençoarei teus sonhos e rezarei pelo assombramento que a tua passagem foi. E que nem medos nem lágrimas te visitem de novo.

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