terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Na minha eternidade (A.O. Nº9)

No eterno do meu sentir, nasce devagar uma luz tão pequenina, que apenas consegue iluminar um canto distante da esperança escurecida. Poderia ser uma rosa vermelha, abençoada por um improvável arco-íris. Mas isso mais parece coisa de sonhos.
«Porque não te calas?» - Perguntaram-me já. Porque sou um criador – respondo eu – Um criador cria sobre aquilo que sente, aquilo que pensa, aquilo que experiencia, aquilo que lhe dói... A sua vida, tudo o que o rodeia é matéria de criação. E quando doí, cada obra criada pode ser grito, pode ser lágrima, pode ser compaixão… Pode ser pergunta... A resposta estará sempre em quem depois vê. E a resposta poderá ser outra pergunta. Sei que no eterno do meu sentir, na luz que recomeça… Vejo o teu rosto e reconheço-me a mim na minha eternidade.

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