quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

4.2.10

Não invalides os segredos. Se segredos são, deveriam ficar no domínio das estrelas, da inocente imaginação. Devemos escolher os passos no carreiro interior, pois ele existe algures por aí e um dia caminharemos de facto nele, ainda que em sonhos. Em sonhos primeiro. Eles não estão em caixas, não são palavra sagrada. Antes são respiração de sentires, da solidêz de viveres para lá da normal compreensão. Sim, os reflectidos no espelho da nossa alma. A eles, só nos podemos render, sabias? São o tesouro de nossas vidas.
Fecha os olhos quando sentires a minha carícia.

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