terça-feira, 4 de maio de 2010

Not one of your favourite things

I had tender feelings that you made hard
But it's your heart, not mine, that's scarred
So when I go home I'll be happy to go
You're just somebody that I used to know
I watched you deal in a dying day
And throw a living past away
So you can be sure that you're in control
You're just somebody that I used to know
I know you don't think you did me wrong
And I can't stay this mad for long
Keeping ahold of what you just let go
You're just somebody that I used to know
-Elliott Smith
-
Are all eyes beautiful? Or just the ones you choose to see?
You make them see you in a certain light,
but one day, it all comes darkning down
and there will be no one else around.
Can you see with all the colours of the wind?
Or are your snake eyes colour blind?
Colour is emotion and your emotions
are nothing but architecture of the heart.
And one day not very far away,
the new house will come down.
It's already cracking. And it's your fear
that's doing the job. He too will see you
for who you are.
And you can't help it,
simply because you are not
one of your favourite things.
Às 3000 visitas deste blog, o meu obrigado, mesmo na evidência de ele estar cristalizado no tempo, como um fóssil. Um tempo demente, de crispação, mas também de profunda aprendizagem.

sábado, 10 de abril de 2010

A impensável penitência

O que significa «nunca mais»?
«Nunca mais» já me havias antes presenteado,
quando morri, quando te morreste.
É como se me desses algo duas vezes, mil vezes.
Mas só a primeira conta.
É a primeira que tudo muda. Em mim e em ti.
Se felicidade existe, que seja ela por fim a vencedora.
A tua, um pouco mais distante, pois terás de dizer-te
o que não consegues sequer pensar.
Liberta-te. Vai à igreja, reza, faz algo.
Tira esse peso de dentro de ti.
Desiste de ser o regime totalitário
de ti própria.
Abraça finalmente
o resto da tua vida.
«Lest we forget how fragile we are.»

quinta-feira, 4 de março de 2010

4.3.10

Oh, isn’t it sad the way our happyness just flows?
And the way we let it slip away before we let it grow?
Still feels like a carving knife inside me,
cutting it’s way over the way I used to be. Can't help it.
It’s the joy of humming sad songs in days like these.
Not really thinking about you, but just because
you’re there all the time, in a sort of… absence.
And we dance and dance in the permanence
of not moving at all. Again we take a rain check.
No road, no concession inviting us to fall,
for we are already down. We wait.
We just wait. Before it’s too late.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

4.2.10

Não invalides os segredos. Se segredos são, deveriam ficar no domínio das estrelas, da inocente imaginação. Devemos escolher os passos no carreiro interior, pois ele existe algures por aí e um dia caminharemos de facto nele, ainda que em sonhos. Em sonhos primeiro. Eles não estão em caixas, não são palavra sagrada. Antes são respiração de sentires, da solidêz de viveres para lá da normal compreensão. Sim, os reflectidos no espelho da nossa alma. A eles, só nos podemos render, sabias? São o tesouro de nossas vidas.
Fecha os olhos quando sentires a minha carícia.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Rainbow's end

As máscaras nocturnas esvaem-se na ausência dorida
de não saber que se julga saber. Rostos do mesmo rosto
sucedem-se quais dias de decepção ainda colorida.
A realidade tem muitas faces, dizem… Uma por cada
gota de inocência evaporada nos olhares vazios.
Máscara após máscara vamos amando o amor
debaixo do amor debaixo do amor,
sem saber que afinal é desamor.
Desamor ligado à antecipação da dor.
Um dia, enfim, desabrocha uma flor
porque a esperança apazigua o temor.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Flutuo no caminho

Flutuo. Flutuo no devir de mim, sem amarras a prenderem-me, a manterem-me rente ao chão, quando a minha imaginação e voz apenas desejam caminhar no espaço. Aqui não há portas fechadas. Encontro-me face a face com a minha própria divindade e essência. Daqui tudo parece tão sem importância. Nada como vislumbrar a real importância das coisas e como é facil mergulhar nas subtilezas das máscaras. Desafortunados aqueles que vêm um rosto onde está uma máscara olhando-os fundo nos olhos até ao coração. Flutuo no caminho que é o meu, na vastidão das possibilidades. Não é o mundo que é meu. É o universo inteiro.